Se adaptar a rotina de trabalhar em home office envolve principalmente ter um grande senso de disciplina e foco. Para a imensa maioria essa não era a realidade com a qual estavam acostumados, mas depois do início da pandemia e a obrigatoriedade da quarentena, profissionais de diferentes setores passaram a fazer parte desse grupo.
Para ilustrar melhor como tem sido essa adaptação para os trabalhadores, a equipe do Instituto QualiBest preparou o estudo “Os impactos da pandemia na vida dos brasileiros” com dados e informações que ajudam a narrar as impressões dessa experiência.
Como anda a adaptação para quem trabalha em home office?
Segundo os dados levantados pelos especialistas do Instituto QualiBest, a maioria das pessoas conseguem respeitar o trabalho dentro de suas residências e ainda são capazes de conciliar os afazeres da empresa com as tarefas domésticas, sendo que para 40% dos entrevistados o trabalho remoto é mais tranquilo e ao retornarem a rotina normal sentirão falta do regime de trabalho.
Outros dados a respeito da opinião dos profissionais sobre trabalhar em home office durante a quarentena incluem:
- 59% dizem que todos em suas casas respeitam o home office;
- 44% conseguem gerenciar bem o tempo entre o trabalho e as atividades domésticas;
- 37% se sentem mais tranquilos trabalhando em home office, enquanto 13% preferem a rotina anterior;
- Já 36% dizem que sentirão falta de trabalhar em home office quando a quarentena acabar, 18% não;
- Para 22% o trabalho tem rendido mais, contudo 56% não souberam precisar se há diferenças e para 21% o ambiente tradicional é mais vantajoso nesse aspecto;
- Com relação as adaptações apenas 9% tiveram que fazer comprar para tornar o home office mais confortável, enquanto para 64% isso não foi necessário;
Mesmo com essas opiniões ainda é difícil dizer se estar longe do ambiente de trabalho comum tem algum efeito benéfico no rendimento dos trabalhadores.
No entanto, não são todos os profissionais que vivem a mesma realidade, autônomos, liberais e proprietários de negócios ainda são os maiores prejudicados pela pandemia, desses 51% estão em isolamento sem trabalhar, 36% estão em isolamento e continuam com suas atividades, 9% ainda saem para trabalhar e 4% estão em outras situações.
Já aqueles que são subordinados de empresas em sua maioria continuam trabalhando, seja em home office ou presencialmente, 36% estão cumprindo suas tarefas de casa, 29% precisam sair para trabalhar, 25% estão em casa sem trabalhar e 10% de férias ou licença.
O que mais preocupa é a possibilidade de aumento na taxa de desemprego e segundo a pesquisa 4% foram demitidos devido aos acontecimentos, enquanto 25% já estavam desempregados e 5% fazem parte do grupo que não trabalha, como estudantes, aposentados e donas de casa.
Para ter acesso aos dados na íntegra basta acessar nosso estudo “Os impactos da pandemia na vida dos brasileiros”.
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