No mundo, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), em 2019 a geração Z já representa aproximadamente 32% da população, porcentagem maior que os Millenials (público nascido entre as décadas de 1980 e 1990) 31,5%. Os altos números ajudam a exacerbar o potencial de consumo do público jovem, que só no Brasil soma-se mais de 30 milhões.
Nesse artigo do Blog do Instituto QualiBest iremos destrinchar de maneira objetiva quais são os hábitos de uma população em franco crescimento, o que eles consideram importante e o que sua marca pode fazer para alcançá-los.
Entender o público jovem não é uma tarefa das mais simples, só para se ter uma ideia, em 2018 a Adobe realizou um estudo que mostrou que mais de 40% dos eleitores jovens dos EUA não haviam visto nenhum tipo de anúncio político nos meses que antecederam as eleições.
Esse fato levanta um alerta, que para entender o comportamento dos jovens entre 16 e 25 anos (em média) é preciso saber não só o que eles querem, mas também onde eles estão.
Um dos fatos já estabelecidos sobre a geração Z é a de que eles são os primeiros verdadeiramente inseridos no mundo digital e são enquadrados como consumidores omnichannel, ou seja, que compram tanto em pontos de vendas fixos, como virtuais (principalmente).
Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostrou que mais de 3 em cada 4 jovens preferem fazer compras online e dentre os itens mais procurados encontram-se:
Dando preferência canais de compra como sites de lojas virtuais (68%), sites de revenda (58%) e apps de compra (40%).
Além disso, uma forma de consumo não tão usual está ganhando força, compras por redes sociais têm sido a preferência de aproximadamente 21% dos jovens, sendo o Instagram (12%) a rede mais usada, seguido pelo Facebook (10%) e WhatsApp (8%).
Alguns pontos ainda são comuns, o público jovem está sempre conectado, é impulsivo e consume muita publicidade. Além do mais, essa é uma geração questionadora e que demonstra interesses diferentes das gerações anteriores, sendo o futuro profissional, por exemplo, a preocupação de apenas 28,4% deles.
Para esse grupo, o consumo de serviços compartilhados tem conquistado bastante espaço e empresas como a Uber e Airbnb se tornaram precursores de hábitos cada vez mais comuns.
Grande parte dos jovens (60%), acreditam que o carro (sonho de consumo de outras gerações) é dispensável em cidades com bastante opções de mobilidade compartilhada, como São Paulo, que possui além dos apps de carona, opções de patinetes e bikes por toda cidade. É o que aponta os dados divulgados pelo relatório “Global Automotive Consumer Study: Future of Technologies”, feito pela Deloitte em 17 países.
Esses são apenas alguns exemplos das diversas formas possíveis de alcançar o público jovem e entender o seu potencial de consumo, entretanto, não há dúvidas que o melhor caminho para conhecer um grupo é através de estudos completos sobre seus hábitos, como é o caso da pesquisa de mercado realizada pelo Instituto QualiBest “A flor deste botão: a novíssima geração das mulheres brasileiras”, que revela o comportamento das mulheres da geração Z, jovens que procuram, acima de tudo consumir como uma ferramenta de expressar suas opiniões e posicionamentos.
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