Abandonar os achismos e suposições, esse é o primeiro princípio do data driven, um conceito que procura tomar todas as decisões com embasamento em dados coletados, tratados e interpretados exclusivamente para gerar insights cada vez mais valiosos para as empresas.
De acordo com o estudo da BSA “The Software Alliance”, até 2018 o volume de dados gerados diariamente era de aproximadamente 2,5 quintilhões de bytes, sendo que a expectativa é que esse volume chegue a 163 é zettabytes até 2025, volume 10 vezes maior do que o atual.
Apenas o Facebook gera mais de 500 TB de dados a cada 24 horas (números de 2020). Todas essas as informações reforçam uma tendência que especialistas já têm notado há bastante tempo: o volume de dados que produzimos todos os dias tende a dobrar a cada 2 anos.
Isso significa que com uma quantidade maior de informações disponíveis sobre o comportamento online de indivíduos e empresas, se torna ainda mais indispensável ter a capacidade de analisar e fazer uso dos dados de forma ativa e significativa, visando o crescimento do seu negócio.
Essa é a função do data driven, estabelecer uma cultura para organizar processos e métricas com base em dados reais e nesse artigo do Instituto QualiBest, você vai entender quais as vantagens dessa estratégia, como aplicá-la a sua realidade de maneira eficiente e tudo que envolve o seu universo.
Ter uma mentalidade data driven significa ser uma empresa que utiliza os dados para compreender todas as possibilidades existentes no mercado, sendo capaz de criar estratégias que faça um sentido dentro de um contexto específico. Assim todas as decisões tomadas por uma organização passam a ter uma precisão muito maior.
E a resposta para isso é simples: quando uma organização possui mais dados e informações, automaticamente alcançar respostas mais confiáveis em diferentes etapas de uma estratégia, seja em uma campanha de marketing, para aumentar suas vendas, entender o comportamento do consumidor ou quem desenvolver novos projetos como clara noção dos riscos. Há muito mais possibilidades.
Assim podemos resumir a importância do data driven em apenas uma palavra: segurança. Tendo em vista que todas as decisões são feitas com base em insights comprovados e seguros.
Talvez você já tenha ouvido isso aqui no blog do Instituto QualiBest uma ou duas vezes, mas, ter o máximo de informações, antes e durante a execução dê um projeto (seja qual for o tipo) aumenta significativamente a assertividade e precisão no target. O que ressalta o valor e usabilidade das pesquisas de mercado, que podem ser direcionadas para atender a qualquer necessidade que a sua empresa possa ter frente ao mercado, para reduzir qualquer tipo de gargalo operacional do seu nicho.
Leia o artigo “Por que sua empresa deve fazer uma pesquisa de mercado?” para saber mais.
De modo geral, podemos dizer que o conceito de data driven traz respostas a questionamentos como:
Além disso, quando pensamos sobre a sua importância no mercado atual, alguns dados chamam atenção. Segundo a Gartner, uma das maiores autoridades em pesquisa e consultoria do mundo, Não mais do que 3% de todos os dados coletados são usados para alguma finalidade de maneira efetiva, mas não apenas isso.
Outras pontos também causam estranheza, de acordo com a pesquisa Build a Data Driven Enterprise (Construa uma empresa baseada em dados, em tradução livre) são:
Essas são apenas algumas das questões mais importantes que o conceito dessa mentalidade de gestão ajuda a simplificar.
Um equívoco comum que muitas pessoas cometem é achar que a coleta, interpretação e o uso do data driven estão restritos apenas as grandes corporações, quando na realidade são muitas as suas fontes. Entretanto saber quais são aquelas que tornam possível se valer para ter uma gestão eficiente baseada nessa metodologia é o real desafio.
Sem dúvidas há fontes de dados extremamente complexas e avançadas, que se utilizam de inteligência artificial e machine learning. Contudo, é verdade que existem também opções mais acessíveis, tanto em termos de rapidez nos resultados, como financeiramente.
Os 2 principais tipos são:
Uma estratégia de data driven, entre outras coisas, realiza uma análise computacional (analytics) de volume de dados maciços – chamados de big data – que são utilizados para solucionar os problemas gerados durante o planejamento de uma campanha de marketing e para obter insights mais relevantes do seu público-alvo.
O big data pode ser usado para diversas finalidades, o termo diz respeito aos dados estruturados e não estruturados que são gerados todos os dias por empresas e usuários.
Em outras palavras é um recurso usado por empresas que desejam receber informações, como por exemplo hábitos de consumo do seu público ou dados demográficos para direcionar campanhas. Sendo um recurso adequada para empresas de qualquer tamanho.
O QExpress, ferramenta criada pelo Instituto QualiBest é um exemplo de que o big data pode ser usado para as mais diversas finalidades de planejamento entregando resultados com extrema rapidez;
Outro método extremamente assertivo de coleta de dados para a geração de insights são as pesquisas de mercado, que podem ser direcionadas para atender qualquer necessidade de uma corporação. Como por exemplo: conseguir dados sobre a concorrência, Market share, testes de pré testes de produtos, campanhas de branding e rebranding, definir o público-alvo de uma campanha, entre muitos outros.
Ao entregar o briefing com os objetivos da campanha, a pesquisa de mercado torna possível entregar resultados ainda mais precisos para tornar qualquer campanha ainda mais assertiva.
Porém, antes de buscar fontes externas é fundamental se voltar para os resultados internos da sua empresa, como relatórios, dados de vendas e qualquer outro tipo de indicador que possa ser gerado, pois são sem sombra de dúvidas, recursos inesgotáveis, qualificados e verdadeiros dos seus clientes.
Qualquer transição na cultura organizacional de uma empresa é delicada e não acontece da noite para o dia. Exige planejamento intenso e dedicação para fazer acontecer e com o data driven não é diferente. Isso porque cada empresa realiza a coleta e utiliza os dados da sua própria maneira, sendo que cada processo que isso compõe também respeita um fluxo natural de acordo com o tipo de abordagem e objetivos traçados.
Ainda assim, algumas dicas são essenciais e compartilham o mesmo ambiente. São elas:
Como dissemos no tópico anterior, a coleta de dados deve começar a partir do estudo de acompanhamento das fontes geradas internamente, ou seja, o primeiro passo do planejamento é observar os próprios resultados e traçar seus objetivos a partir deles.
Os dados devem ser encarados como um meio de alcançar essas metas e não se tornar elas propriamente ditas.
Por esse motivo é fundamental acompanhar de perto cada passo nessa primeira etapa, para que ao longo do caminho as informações obtidas estejam de acordo com o que foi definido no início;
Uma vez que você tenha conseguido todas as informações que deseja, é preciso discernir quais possuem ou não relevância para o seu negócio. Assim é possível evitar uma sobrecarga de dados desnecessários, o que pode gerar uma ineficiência operacional, em outras palavras, pode reduzir a assertividade alcance das suas estratégias;
Toda a equipe responsável pela cultura data driven deve olhar e analisar os mesmos dados. Por isso é fundamental que haja uma fonte ou cadeia de fornecimento única, para que exista harmonia entre diferentes equipes e assim elas possam ter o mesmo objetivo final.
Sendo assim, toda empresa atuante no ambiente online, que presta serviços e oferecem produtos precisam saber como gerir com eficiência todos os dados gerados a seu favor. O fato é que, sem implementar essa cultura seria muito mais demorado e dispendioso conseguir esse tipo de informação e por consequência, aumentar as chances de triunfo da sua empresa em um mercado tão competitivo.
Como ficou claro ao longo desse artigo a cultura data driven pode ser aplicada em diversos âmbitos, trazendo vantagens indiscutíveis em cada um deles.
Como por exemplo:
Que valorizam o relacionamento com o cliente, criando ações de acordo com as expectativas de cada um, o que valoriza a experiência em todo o processo da jornada de compra. Isso gera uma maior eficácia não só para atrair, mas também para converter e reter usuários;
Uma maior eficiência nas ações reduz o custo nas diferentes etapas do funil de marketing, permitindo que a receita seja redirecionada para outras áreas de maior carência;
Maior precisão nas ações de marketing aumentam a taxa de conversão de clientes, direcionando apenas aqueles leads de maior potencial. O que não só melhora a satisfação dos clientes como também otimiza os custos de uma maneira geral;
Com a cultura data driven é possível ficar atento a tudo o que envolve o ecossistema da sua empresa, desde oportunidades de negócios, identificando qual a fatia de mercado (market share) disponível e por consequência expondo possíveis gargalos que podem ser convertidos em vantagem competitiva. Além de permitir uma análise mais detalhada das ameaças que podem existir e poder acompanhar de perto quais são as tendências que motivam o seu público-alvo.
O fato é que atualmente as empresas aplicam o conceito de data driven baseando-se não apenas nesses 4 pilares, mas principalmente nas tomadas de decisões a partir de insights estratégicos e relevantes.
E você já pensou entornar todas as ações da sua empresa ainda mais assertiva? Então, para ter mais informações sobre esse assunto continue acessando o nosso blog e não deixe de conferir nossos estudos de mercado a respeito das principais tendências da atualidade clicando aqui.
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