O e-commerce decolou durante a pandemia. Um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) relata que o consumo online cresceu em 61% nos primeiros meses de Covid-19. Para saber mais sobre esse crescimento, clique aqui e veja outras informações do início da quarentena. Em fevereiro de 2021, uma pesquisa da Mastercard revelou que esse número era de 75% no fim do ano passado, com destaque para livrarias.
O setor de alimentos também sofreu um grande impacto. Para além dos riscos de sair de casa e comer em um bar ou restaurante, a queda na renda dos brasileiros fez com que muitos optassem por cozinhar em casa. Quem não abriu mão de uma cozinha terceirizada, porém, entrou de cabeça no mundo do delivery, como mostra a pesquisa Alimentação na pandemia – Como a COVID-19 impacta os consumidores e os negócios em alimentação.
É importante ressaltar que a digitalização dos negócios já era uma tendência antes de aparecer o coronavírus. Porém, com o impacto dos contágios na vida das pessoas, esse processo acabou sendo acelerado e até abrindo espaços para novas oportunidades e nichos. Antes mesmo de tudo isso acontecer, o brasileiro já era campeão de tempo conectado à internet, com nove horas e 14 minutos diários de acesso, segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil divulgou em 2018. Dois anos depois, um levantamento da Ebit/Nielsen mostra que 7,3 milhões de brasileiros fizeram compras online pela primeira vez no primeiro semestre de 2020, não apenas pela necessidade, mas também por sentirem mais confiança nas formas de pagamento.
O que podemos esperar do e-commerce daqui para frente?
Especialistas no assunto já destacam que não há como voltar atrás. Depois do avanço rápido da digitalização dos negócios, a tendência é que ela siga subindo a curva e que as relações de trabalho e de consumo sejam repensadas a partir daí – umas das razões que popularizou o termo “novo normal”. Alguns desses hábitos adaptados do consumidor já foram detectados pelo Instituto Qualibest no começo de 2020:
- 51% dos consumidores estão optando por comprar em horários alternativos para evitar aglomerações em supermercados e lojas;
- 34% dos consumidores estão comprando em maior quantidade para irem com menos frequência ao mercado e loja;
- 30% dos consumidores estão comprando apenas de forma online e aplicativos.
Maior preocupação com higiene e saúde, além da valorização de mercados regionais e maior adesão a serviços por assinatura são outros exemplos das intenções que estão na cabeça do público quando ele vai às compras. Clique aqui e veja detalhes.
Além disso, o atendimento ao cliente também é uma ferramenta cada vez mais importante para sua empresa, considerando que o consumidor 4.0 busca acompanhar de perto o caminho de suas compras online, gosta de saber detalhes dela mesmo antes de clicar no botão de compra e, por fim, quer se relacionar com a marca dizendo o que achou do produto ou serviço. Por isso, investir em um atendimento humanizado e assertivo é uma ação simples, mas que pode fazer muita diferença.
Marketing digital para sua marca
Além de repensar toda a estratégia de comunicação para pontos de venda físicos, considerando novos costumes e restrições de segurança, este é um bom momento para reforçar seus planos de redes sociais e outras ferramentas de marketing digital. Definir objetivos e público-alvo, entender o mercado onde você se encaixa, definir tom de voz e identidade são os primeiros passos de um planejamento bem feito, como você confere clicando aqui.
Por outro lado, plataformas como Instagram e Facebook já permitem vendas diretas, saindo do patamar de serem apenas alguma rede social para agregar valor e gerar conversão – e se tornando ferramentas ainda mais diretas para o seu negócio. Paralelo a isso, redes como Clubhouse trazem novas propostas para atender o público e os influenciadores digitais ganham espaço segmentado, além de estarem cada vez mais alinhados com os interesses de empresas.