O marketing de influência é aquele onde marcas e empresas utilizam celebridades, influenciadores digitais e pessoas reconhecidas por determinado assunto para transmitir sua mensagem, alcançando assim uma meta pré-estabelecida (venda, engajamento, fidelização, entre outras). Um artigo da Forbes mostra que mais de 60% das marcas de todo o mundo implementaram o marketing de influência em suas estratégias.
O painel “Marketing de Influência em 2022”, do Web Summit, destacou que, há mais ou menos quatro anos, esse pilar do marketing não era levado muito a sério pelos anunciantes, já que contava com a falta de regulamentação do mercado e estatísticas falsas como compra de seguidores. Hoje, é essencial dentro dos planejamentos de marketing e possui uma grande variedade de influenciadores, incluindo diferentes tamanhos de público, segmentos e tipos de pessoas – agora, não se limitam tanto aos nativos digitais. Clique aqui e conheça mais sobre os influenciadores digitais da terceira idade.
Outro ponto de destaque dentro do novo cenário do marketing de influência é que celebridades, jornalistas e artistas entraram para o mercado. Além disso, as pessoas começaram a migrar da televisão para as redes sociais e não o contrário – dependendo de sua estratégia, um canal do Youtube, por exemplo, pode trazer mais retorno que um programa de televisão.
Sobre gerar resultados, está mais que provado que eles são gerados e é por isso que as empresas consideram cada vez mais o marketing de influência para suas estratégias. Um estudo da Civic Science, por exemplo, descobriu que 14% dos jovens de 18 a 24 anos e 11% dos millennials compraram alguma coisa nos últimos seis meses pela recomendação de um blogueiro ou influenciador.
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Apesar de ser um termo usado com força profissional mais recentemente e associado ao universo digital, sua primeira fase vem do século XIX – mais especificamente de 1890, quando a marca de ingredientes para panqueca Aunt Jemima contratou Nancy Green para ser a cara da embalagem de seu produto. O resultado foi percebido logo de cara, ao receber 50 mil pedidos da massa, o que tornou Nancy porta-voz da marca. No próximo século, livros começaram a falar sobre o termo “influenciador”, entre os anos 60 e 70.
Mais adiante, quando a televisão se popularizou e os popstars viraram grandes ícones globais, campanhas direcionadas com celebridades começaram a se tornar mais comuns. Alguns clássicos dos anos 90 são o ator Carlos Moreno, garoto-propaganda da Bombril, e Sebastian, com o slogan “Abuse e Use”, da C&A.
É quando chega a era digital e a maneira de as pessoas se comunicarem passa a se transformar com ainda mais velocidade. Nos anos 2000, blogs passaram a ser ferramentas democráticas de conteúdo e engajamento. Em 2008, o Facebook e o Twitter começaram a ganhar mais adeptos, principalmente com a decadência do Orkut. A partir daí, as plataformas foram crescendo, outras surgiram e a profissionalização dentro delas teve um caminho fluido.
Por fim, em 2014, as atenções começam a se voltar aos influenciadores. Mas é em 2016 que as empresas começaram a dar mais ênfase à qualidades dos seguidores (interações, perfil, etc) ao invés de olhar apenas para o número total de seguidores.
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