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Mães solo é o segundo arranjo familiar mais comum no Brasil

Uma pesquisa do Instituto Qualibest sobre Diversidade e Inclusão revelou que o segundo arranjo familiar mais comum no Brasil entre o perfil de internautas é de mães solo. Além disso, jovens que não chegaram à universidade e dos estratos sociais médios e baixos formam o perfil mais comum de internautas brasileiros nesses domicílios. A pesquisa mostra que esses jovens são pessoas de até 35 anos das classes C, D e E. O mesmo estudo traz à tona que sete em dez entrevistados se sentem discriminados, sendo a classe social um dos motivos para isso.  

Ainda assim, as questões de identidade de gênero e orientação sexual são as que geram maior discriminação, segundo o estudo – 9 em cada 10 pessoas não binárias (91%) já passaram por situações de preconceito; enquanto que 85% dos homossexuais e bissexuais mencionaram episódios discriminatórios que vivenciaram. 

O que esses números de mães solo querem dizer?

Considerando que as mulheres foram as mais atingidas pelo desemprego na pandemia – quase 8,5 milhões saíram do mercado de trabalho no terceiro trimestre de 2020 de acordo com IBGE -, esse dado revela a importância de abrir oportunidades para elas no mercado de trabalho e também considerar o cenário na hora de entender mudanças de comportamento no consumo e novas necessidades dos clientes.

Além disso, mesmo quando são as provedoras financeiras do lar, as mulheres com filhos têm mais dificuldade em conseguir trabalho se comparadas a outras mulheres ou aos homens. Segundo dados de um estudo das ONGs Gênero e Número e da Sempreviva Organização Feminista (SOF), quase 40% das entrevistadas afirmaram que o isolamento social pôs em risco o sustento do lar. 

Sendo ainda uma maioria de mulheres pretas afetadas, a informação pode ser interseccionada a um outro dado importante da pesquisa do Instituto Qualibest: 82% dos entrevistados que se declararam pretos admitem que passaram ou passam por discriminação cotidiana relacionada à sua cor da pele. A questão transcende o preconceito limitado a si mesmo e passa para os riscos de não considerarmos a inclusão como parte essencial do planejamento dos negócios, cumprindo assim com uma responsabilidade social.

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