Você sabe exatamente quem é sua marca no mundo? Hoje, uma empresa precisa desenvolver identidade para conversar com seu público potencial, não apenas agregando novos consumidores, mas também fortalecendo seu espaço entre eles e no mercado concorrente. Dentro dessa identidade, há elementos essenciais para comunicar, tanto na parte gráfica quanto naquilo que é dito – por escrito ou não. O chamado tom de voz é algo que vai guiar os conteúdos do negócio que vão para a imprensa, para as redes sociais e que refletem no comportamento dos colaboradores em relação aos clientes e parceiros.
A escolha entre um tom mais formal ou casual tem muito mais a ver com os objetivos que você tem em mente e as redes escolhidas para divulgação do que regras impostas. Isso porque tudo é possível, desde que esteja alinhado com a personalidade do seu empreendimento.
Você pode começar fazendo um guia de principais ideias a serem expostas e palavras-chave para usar – e até para não usar. Pode, por exemplo, substituir “problemas” por “desafios”. Ou ainda definir que todo conteúdo deve levar em consideração a palavra sustentabilidade de alguma maneira, explícita ou sutil.
Além disso, tem a possibilidade de criar uma persona para sua marca, estudando celebridades com as quais ela se identifica e fazendo uma mistura daquilo que gostaria de agregar de cada personalidade. Você pode ser, por exemplo, uma empresa com a inovação do Mark Zuckerberg, a sagacidade da Ellen DeGeneres e a consciência social da Angelina Jolie. Conseguiu imaginar como uma mescla dessas três pessoas conversaria com o público? Essa intersecção é você.
É preciso ainda entender as linguagens de cada comunicação. Enquanto um release de imprensa vai ter um tom mais formal, um post no TikTok vai ser totalmente divertido. Claro que essa é uma comparação de extremos. Mas há nuances para cada ferramenta de comunicação. O Instagram permite uma certa casualidade, mas você pode escolher entre ser literalmente um personagem (como a Netflix costumava fazer) ou manter alguma formalidade – o mais importante é um conteúdo com ótima imagem e que agregue informação, porém de maneira leve e diferente de um blog, que aprofunda mais o assunto e segue para um tipo de criação que flerta (ou é, literalmente) com o jornalismo.
Já no Linkedin, o conteúdo deve ser bem mais formal e aquele que o escreve necessita ter em mente que é uma rede para pessoas interessadas em assuntos relacionados a cursos, empresariado e temas afins. Por isso, nesse espaço se dá uma roupagem de “negócios” para o que é publicado. Enquanto isso, o Facebook possui seguidores que querem dados mais simples e objetivos, mais divertidos e não necessariamente carregados de informação.
Por fim, mas não menos importante, é preciso definir tom de voz das interações. Muitas marcas possuem um documento com respostas pré-prontas para perguntas e interações que são comuns em suas plataformas. Apesar de isso ajudar bastante, é preciso sair do automático e entender que cada mensagem é única. Você vai interagir com todo mundo? Vai usar emojis? Vai falar de maneira mais séria ou mais casual? Tudo isso precisa estar alinhado com a personalidade que criou antecipadamente.
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