O Instituto Qualibest já compartilhou por aqui sete dicas essenciais para fazer um bom questionário de pesquisa, como você confere neste link. Mas por que é tão importante prestar atenção ao questionário de seu estudo? Porque é ele que vai guiar o caminho das respostas para que sejam o mais assertivas possível e tragam o maior número de informações úteis e de qualidade para impactar suas decisões.
Para criar um bom questionário, comece considerando o tipo de pesquisa que será realizada. Se for online e quantitativa, por exemplo, precisa ter um formato mais prático, objetivo e didático que as perguntas abertas de um estudo guiado por entrevistadores em campo. Leve em consideração também os custos da aplicação, de acordo com a logística selecionada, para que o trabalho seja aplicado da melhor maneira possível.
Outro aspecto importante é pensar sobre a análise que será feita após a obtenção dos dados. Um questionário que foge ao objetivo da pesquisa e não é traçado de maneira a trazer informações focadas pode atrapalhar a análise por não trazer as respostas das verdadeiras questões atreladas às metas.
Pense na praticidade e comodidade também dos entrevistados, para obter respostas verdadeiras. Se o questionário é online, por exemplo, pense no tempo que esse respondente vai levar no processo. Dependendo do tipo de informação solicitada, tenha também a sensibilidade de perceber se não há respostas mais difíceis de oferecer a um entrevistador ou se seria melhor escrever de maneira particular, por exemplo.
Quais erros do questionário podem atrapalhar minha pesquisa?
- Usar perguntas muito abertas e em grande quantidade.
- Não ter cuidado ao explicar para o entrevistado o objetivo da entrevista, de maneira imparcial.
- Não prestar atenção ao público-alvo! Segmentar o público-alvo para encontrar a amostra correta de pesquisa é importante. Portanto, o questionário deve levar essa amostra em consideração para fazer as perguntas certas e de maneira objetiva.
- Falta de testes: lembre-se de testar seu questionário antes de aplicá-lo efetivamente, para checar se há alguma importante alteração.
- Não ser claro: não se esqueça de ser objetivo, usar escalas para intensidade de opinião e ser didático.
- Complicar demais: cuidado com características que possam tornar as perguntas muito complexas, gerando muitas interpretações ou até mesmo não se fazendo entender com clareza. Esse tipo de situação pode gerar desistência ou irritação do respondente.
- Uma decodificação muito variada e que não alinhe as perguntas de maneira correta.
- Não deixar claro para o respondente o motivo daquelas perguntas e como vão ajudar na vida do próprio consumidor.
- Falar uma “língua” diferente de sua amostra. Conhecer o público-alvo a fundo é essencial para que você consiga se conectar com ele.
- Esquecer de dar uma sequência lógica ao seu questionário. Quanto mais sentido ele fizer indo de uma pergunta a outra, melhor para a obtenção de respostas fiéis.