Você já parou para pensar no impacto que uma boa conversa tem na sua vida? Uma interação envolvente, que prenda seu interesse e na qual haja uma troca mútua é memorável, ativa gatilhos positivos e faz com que você queira repetir a dose diversas vezes.
É assim que você deve conversar com seu público-alvo.
Um anúncio funciona muito melhor quando o conteúdo é uma via de mão dupla. Ou seja, tudo que você produz para o seu público deve dar a eles a opção de participar dessa “conversa”.
Quando iniciamos uma conversa, automaticamente tomamos ciência dos interesses dessa pessoa e em um momento ou outro estabelecemos uma conexão. É assim que a sua equipe deve iniciar uma campanha, tendo em mente que ela precisa não apenas despertar o interesse do público-alvo, mas também descobrir o que é relevante para ele, para que em algum momento haja uma conexão, um engajamento. Para que ele se torne um consumidor.
Você pode criar esse tipo de diálogo por muitos caminhos, acertando o tom de voz mais adequado para cada campanha, estabelecendo uma comunicação bidirecional, ouvindo seus clientes, escolhendo os canais mais adequados, se diferenciando dos seus concorrentes e assim por diante.
Dessa maneira, nesse artigo do Instituto QualiBest falaremos um pouco sobre todos esses pontos, bem como os tópicos mais relevantes para estabelecer uma comunicação mais assertiva com o público da sua empresa.
Em sua essência, comunicar-se com alguém é extremamente simples, no entanto, se você não ponderar o que irá dizer, quando e como o fará, muito provavelmente uma conversa que tinha tudo para dar certo e ser agradável irá causar desentendimento.
O mesmo conceito se aplica quando pensamos em campanhas e estratégias de marketing.
Uma empresa deve sempre considerar o que vai dizer (mensagem), como vai dizer (tom de voz) e como transmitir (canal e conteúdo), para que essas pessoas entendam suas intenções e compre produtos, serviços e ideias. E a maneira mais eficaz de conseguir isso é conhecendo seu público-alvo, identificando o tom de voz mais adequado para a sua marca e sabendo por onde disseminar suas campanhas.
Ainda pensando no exemplo anterior, sobre como encarar o marketing como uma conversa fluída entre duas ou mais partes, saber com quem se está falando é fundamental para alcançar seus objetivos, sejam eles apenas fazer amizades ou vender e fidelizar clientes.
Ter a consciência disso é a premissa para adaptar suas mensagens ao que eles querem ouvir.
Assim, toda campanha de marketing deve ser elaborada em volta do que o público deseja, adaptando esforços publicitários para despertar o interesse e atrair mais pessoas para uma conversa.
Existem diversos caminhos para isso, mas as principais direções que você pode tomar são:
Em outros artigos do Instituto QualiBest, tais como: Quando você conhece o seu público-alvo tudo fica mais fácil ou Como descobrir o público-alvo do meu produto ou serviço, falamos sobre a importância de conhecer os grupos com os quais sua empresa deseja interagir e sobre ter informações como dados demográficos diversos, idade, gênero, formação e informações profissionais, características pessoais, localização geográfica, estilo de vida, entre outros.
No entanto, a pesquisa de mercado deve ser baseada também em objetivos comuns e bem definidos, levando em consideração quais são os objetivos da campanha e as dores e necessidades dos seus clientes.
Dentro destes pontos é preciso escolher qual a melhor metodologia de abordagem para sua pesquisa: qualitativa ou quantitativa, tendo em vista que a primeira é usada principalmente quando a empresa não tem informações suficientes sobre o grupo estudado. Enquanto a segunda é a metodologia mais indicada para conseguir informações concretas sobre o tema.
Com esses dados é possível adquirir insights valiosos para entender de maneira mais profunda o comportamento do seu público-alvo dentro de determinadas situações que a sua campanha propõe. Sendo que seu objetivo principal é convencer e fidelizar os clientes possível;
Outra maneira de se aproximar das pessoas que estão realmente interessadas no seu produto ou serviço é ouvindo-as em todas as plataformas possíveis.
Tais plataformas incluem: acompanhamento e interação constantes das redes sociais, respondendo a comentários de blogs e observando as maiores necessidades que os clientes de seus concorrentes apresentam;
Em toda campanha haverá clientes com diferentes níveis de conhecimento sobre o seu produto. Sabendo que para ter uma divulgação suficiente é necessário educar o mercado, mostrando todos os pontos positivos que seus ativos podem proporcionar é fundamental segmentar diferentes grupos.
Isso porque seus clientes podem estar em estágios diferentes do funil de vendas, e dessa maneira é obrigatório criar estratégias diferentes para atrair e converter todos eles.
Essa segmentação pode acontecer tanto pelo nível de consciência e conhecimento do produto, como por suas características demográficas como, idade, gênero, profissão, entre outros.
O objetivo é entender as necessidades de cada grupo e criar conteúdos que atendam suas necessidades;
Além disso, apesar das abordagens diferenciadas definir a persona é fundamental para o sucesso das campanhas e para saber mais como fazer basta acessar esse artigo, para entender a diferença entre um termo e outro.
Definir o público-alvo certamente é o ponto de partida para entender como se comunicar eficientemente. A partir desse ponto, todos passam a encarar um desafio comum para todas as marcas: como se destacar da concorrência e fazer com que sua mensagem fiquei na memória das pessoas?
Não, a resposta não é simples, mas é perfeitamente possível e é através do tom de voz adequado.
O tom de voz reflete diretamente a personalidade da sua marca, ajudando você a se comunicar de maneira mais íntima com o seu público e é isso que vai te diferenciar da concorrência.
Ele representa a personalidade e os valores da sua marca, isso inclui desde suas ações de marketing tradicionais, até postagens nas redes sociais, conteúdos publicados no site e blog, e-mails marketing, webinars, vídeos, infográficos e assim por diante.
Outro ponto que vale salientar é que eu tom de voz vai de acordo com as finalidades da sua empresa, e dessa maneira, diferentes finalidades requerem diferentes medidas. Ou seja, ele pode variar de tempos em tempos, dependendo de qual público você se comunica, os canais de mídia que utiliza e os objetivos que está buscando.
Para definir o seu tom de voz e por extensão descobrir a forma mais adequada e orgânica de se comunicar é preciso:
Já falamos sobre isso no tópico anterior, mas vale salientar a sua importância. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela IBM em dezembro de 2020 constatou que para 56% dos consumidores a comunicação das marcas era irrelevante. Em outras palavras, essas ações não determinam ou se quer influenciam as decisões de compra do público.
Esse é um dado alarmante que mostra a importância de conhecer bem o seu target.
Mas, além do que mostramos, conhecer o grupo de pessoas que melhor se adequam aos seus objetivos de mercado inclui: entender sua personalidade e descobrir quais as plataformas que eles mais se interessam. Para os centennials (18 a 21 anos), por exemplo, o Instagram é um dos principais canais de contato, enquanto para os millenials (22 a 37 anos) os e-mails são o melhor caminho para apostar Interações personalizadas;
Antes de decidir como e o que você quer escrever, defina qual o objetivo central da sua comunicação.
Nessa etapa é preciso fazer referência aos valores primordiais da sua empresa, isso te ajudará não apenas a encontrara linguagem ideal, mas também a construir a sua base de clientes mais conectados.
Isso pode ser feito através de 3 pontos:
Antes de criar um tom de voz que seja mais adequada aos objetivos atuais da sua empresa examine os conteúdos que foram produzidos previamente, para entender como a sua marca soa agora.
Faça uma lista com as produções que melhor performaram, de acordo com suas métricas de conteúdo, para descobrir se elas se encaixam nos valores de marca que você deseja comunicar de agora em diante, se reflete o que foi proposto na declaração de missão para o público e aos objetivos de comunicação prioritários.
Além disso, analise cada conteúdo por parte para entender qual é o tom utilizado.
Segundo a Nilsen Norman Group há 4 dimensões de tom de voz possíveis:
Essa análise é utilizada principalmente para entender onde o seu tom de voz se encaixa melhor, a partir disso basta cruzar as informações prévias para entender se a forma como você se comunica agora é a ideal ou ser algumas mudanças se fazem necessárias;
Para definir a sua linguagem é preciso levar em consideração, não apenas as 4 dimensões do tom de voz possíveis, mas também como a persona ideal da sua empresa se encaixa nessa descrição.
Considere seus objetivos ao se comunicar com esse público e escolha o tom mais adequado.
Uma linguagem formal tende a parecer mais autoritária, enquanto a linguagem casual passa a sensação de maior empatia. No entanto, o uso em excesso pode fazer com que o público pense que você ainda é experiente ou pouco profissional.
Mas isso exige atenção, esse tipo de percepção depende do contexto, a maior parte dos clientes preferem um tom casual em diversas etapas da jornada de compra. Porém, essa linha de comunicação pode causar insatisfação caso seja usado em uma negativa, por exemplo.
O mesmo vale para as outras dicotomias do tom de voz, para não cometer erros na linguagem escolhida lembre-se de analisar cada contexto minuciosamente e levar em consideração o seu histórico de publicações e conteúdo. Bem como as missões e valores que sua empresa deseja transparecer.
Vale ressaltar que uma comunicação de sucesso é aquela que funciona em uma via de mão dupla, no qual a empresa faz com que o público participe constantemente das “conversas” e fique instigado a interagir e pensar sobre o que lhe foi proposto durante a jornada de compra.
Por fim, um diálogo coerente com suas diretrizes, fará com que cada campanha e conteúdo criado se diferencie da concorrência e chame ainda mais a atenção do seu público. Mas lembrem-se para que isso aconteça é fundamental conhecer o público com qual você está interagindo e não tem maneira mais eficiente de fazê-lo, senão através de pesquisas de mercado e de uma audição aguçada.
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