As pesquisas de mercado ajudam a evidenciar um fato que as empresas mais antenadas estão cientes a bastante tempo: que o interesse em consumir do internauta brasileiro tem crescido gradativamente ao longo dos anos e mesmo durante períodos de crise, as compras online ainda exibem uma performance invejável.
Os dados da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) comprovam essa afirmação. Em 2019 97% dos internautas brasileiros, nas 27 capitais, buscaram informações sobre produtos e serviços na internet antes de realizar uma compra. Destaque para algumas categorias como eletrodomésticos, celulares e smartphones e eletrônicos.
Quando alinhamos esses números a quantidade de usuários existentes – 141,6 milhões, de acordo com o estudo “Internet usage in Brazil: statistics & facts” de agosto de 2020 feita pelo site Statista, podemos imaginar que o potencial de consumo da população é gigantesco, bem como o esforço necessário para entender os seus hábitos e motivações durante a jornada de compra.
Para entender essas questões, nesse artigo do Instituto QualiBest iremos mostrar como as pesquisas de mercado podem ser fundamentais para definir esse perfil não apenas de consumo do internauta brasileiro, mas também, como ele se comporta em situações específicas. Então reserve os próximos 10 minutos e acompanhe a leitura até o final.
Quando pensamos em um perfil geral, sem trazer para um espectro em particular, as características do internauta brasileiro são bem simples, dos mais de 140 milhões de usuários existentes, os dados são os seguintes:
Esses dados talvez tenham quebrado as expectativas de alguns leitores, de um internauta super conectado, o tempo inteiro online, com smartphone, notebook, PC, SmartTV, entre outros devices.
Claro, se você como empreendedor reduzir o seu público a ponto específico, com certeza irá encontrar esse perfil de potencial consumidor, mas e as possibilidades e oportunidades que ficaram para trás? Será que vale a penas?
O que podemos afirmar com toda certeza é que com um perfil tão diferenciado e que em algumas vezes tem um acesso tão restrito, as possibilidades de investimento em campanhas se tornam ainda mais restritas. Mas isso não é verdade.
As pesquisas de mercado mostram seu poder e importância exatamente nesse momento, tornando possível conhecer e segmentar o perfil do internauta de acordo com as necessidades que a sua organização possui. Veja mais a seguir.
Conhecer o perfil do consumidor, seja ele um “heavy user” de internet ou não é fundamental para tomadas de decisões mais assertivas e por consequência, para a criação de estratégias de marketing melhor desenvolvidas.
Quando uma empresa entra no mercado, quando ela busca um reposicionamento de marca ou mesmo lança um novo produto é necessário realizar sondagens e estudos que ajudem a descobrir se aquela ação terá sucesso ou não.
Para que isso ocorra da forma como se espera, as pesquisas de mercado são imperativas. Elas ajudam a identificar não apenas o perfil do público-alvo, com informações como gênero, idade, formação escolar, localização e estado civil, mas também identificando oportunidades e lacunas no mercado, o comportamento da concorrência, entre outros pontos.
Pense no seguinte exemplo: o mercado de produtos para pets faturou em 2018 mais de R$ 20 bilhões, mostrando um crescimento quase 10% maior que o ano anterior, sendo que há mais de 78 milhões de animaizinhos no país (apenas entre cães e gatos).
Dentro desse universo é possível encontrar uma variedade de produtos e serviços que uma empresa poderia investir, mas para isso seria necessário saber quais são os mais lucrativos ou representam uma oportunidade melhor.
A pesquisa realizada pela equipe de especialistas do Instituto QualiBest “O perfil do dono de pet no Brasil” mostra o perfil desse tipo de consumidor em detalhes. Com relação a fidelidade de marcas (48% são fiéis as marcas de rações), serviços prestados como banho (57%) e tosa (42%), produtos veterinários (50%) e equipamentos e acessórios de beleza (39%) são apenas alguns dos números que mostram o potencial desse mercado.
Em momentos de crise, como a causada pelo covid-19, o mercado pet, principalmente e-commerce se mostrou extremamente fortalecido, principalmente em comparação de outros setores. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), o faturamento em 2020 se mantém tão promissor quanto o de 2019 (que foi de R$36 bilhões).
O mercado pet é apenas um exemplo do segmento que é possível investir a partir das informações que um estudo de mercado fornece.
Pense um pouco mais sobre os dados que falamos há dois tópicos atrás, vamos supor que você queria atingir um perfil de usuário das classes C e D, mulheres, de 18 a 25 anos, ensino médio completo, prestando vestibular ou cursando faculdade na área de comunicação social, que trabalham durante o dia, estudam durante a noite e saem para se divertir pelo menos 1 final de semana no mês.
Como você faria isso, sendo que vimos previamente que muitas dessas internautas tem um acesso restrito à rede? Vamos por parte:
Mesmo que pareça pouco, essas informações podem ser cruciais para que você possa criar a sua estratégia de marketing baseado no perfil do internauta brasileiro que mais se aproxima da realidade do seu segmento.
Quando pensamos em pessoas que possuem acesso limitado, provavelmente uma forma eficaz de chegar até eles seria através das redes sociais, pois muitos pacotes de dados fornecem acesso ilimitados a plataformas como o Instagram e o Facebook, por exemplo.
Vale lembrar que o planejamento dessa e qualquer estratégia deve ser minuciosamente planejado e o canal de veiculação pode variar de acordo com o que a pesquisa apontar, por isso, não se esqueça:
Dentro das redes sociais é possível apostar em diversos tipos de publicidade, seja através do velho e bom pop up e links patrocinados que surgem nas páginas e normalmente respeitam o estágio da jornada que o internauta se encontra (como estratégias de retargeting) ou mesmo pelos digitais influencers.
Profissionais que atuam nas mídias sociais, normalmente “vendendo” um estilo de vida com o qual os seguidores se identificam e por esse motivo tendem a consumir com mais facilidade os produtos que essas pessoas divulgam.
Saiba mais acessando o estudo “O post é pago, e aí?” realizado pela nossa equipe de especialistas e que mostra o quão eficiente uma estratégia nas redes sociais pode ser.
A verdade é que não há verdades quando o assunto é definir o perfil de uma massa grande de pessoas. O perfil do internauta brasileiro, assim como acontece em outras situações, respeita influências diversas que essas pessoas sofrem ao longo do tempo, desde os hábitos nativos da sua região, até mesmo as nuances que vão ganhando espaço de acordo com o surgimento de novas tendências.
O comportamento nas redes sociais é um bom exemplo, até poucos anos atrás, as motivações que davam origem a jornada de compra de um internauta comum tinha início na mídia tradicional, fosse através de propagandas na TV ou no rádio.
Aos poucos, plataformas como o Orkut, mais tarde o Youtube, Facebook Instagram, Podcast, entre outros, passaram a ser fundamentais na forma como passaram a influenciar a audiência.
Isso tornou muito mais difícil identificar esse indivíduo, pois sua jornada que antes tinha um início meio e fim mais previsível, passou a ganhar contornos cada vez mais complexos, exigindo das organizações um trabalho mais personalizado e assertivo, características indissociáveis das pesquisas de mercado.
Sempre que uma empresa pensa em como definir o perfil do seu público-alvo, seja ele um internauta assíduo ou não, ela precisa levar em consideração as particularidades que fazem com esse consumidor seja identificado como tal. Quanto mais preciso for essa construção, mais fáceis e assertivas serão as decisões da equipe responsável pelas campanhas de marketing.
Em outras palavras, os insights gerados pelas pesquisas, permitem mapear com exatidão aproximada os hábitos do seu público, nas (aproximadas) 9 horas diárias na internet (Dados da Hootsuite referente a 2019). Sendo que desse tempo, mais da metade é gasta nas redes sociais.
Entender o perfil do internauta brasileiro é conseguir se antecipar às novas tendências de consumo e criar estratégias que permitam por exemplo, saber quando as vendas nas lojas online passam a perder espaço para os aplicativos e assim poder gerenciar todas as ações para valorizar aquilo que é mais importante para o consumidor.
Tendo dito tudo isso, pense que as ações feitas no ambiente digital têm um alcance que pode ser inúmeras vezes maior que nas mídias tradicionais, isso porque mais de 85% de todos os internautas ficam online diariamente, 66% via dispositivos móveis. Seja para navegarem nas redes sociais (destino de 66% dessas pessoas), para assistir ao seu streaming favorito ou para fazer aquela pesquisa no Google, seja para tirar uma dúvida sobre um produto ou serviço ou apenas para diversão.
Aliás, invariavelmente a grande maioria dos internautas utilizam o Google até mesmo para acessar as redes sociais, mas a importância e alcance dessa ferramenta será abordada em um outro momento mais oportuno.
Se você quer saber mais sobre a importância das pesquisas de mercado para definir o perfil ideal do seu público acesse nosso artigo “Por que a sua empresa deve fazer uma pesquisa de mercado”.
Para continuar lendo mais conteúdos como esse basta acompanhar o nosso blog e para maiores dúvidas não deixe de entrar em contato conosco e falar com um de nossos especialistas.
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