Antes da pandemia do coronavírus, o mercado imobiliário brasileiro estava em crescimento com as vendas de imóveis, sendo um dos poucos que demonstrou sinais claros e otimistas de recuperação. Setor que esteve em recessão por 6 anos consecutivos, mas que foi responsável pela a geração de 10% de novos postos de trabalho em 2019.
Com o avanço da doença que já atingiu a vida de milhares de brasileiros, também não deixou de fora diversos setores da economia, incluindo o mercado imobiliário.
Para analisar o cenário do mercado imobiliário do Brasil, o Instituto Qualibest realizou uma pesquisa de mercado detalhada para observar o futuro do mercado imobiliário. O estudo foi realizado em cinco regiões da capital São Paulo, entre os dias 30 de julho e 24 de agosto de 2020, com homens e mulheres a partir de 18 anos, pertencentes as classes AB.
A disseminação de um vírus que já causou milhares de casualidades em todo mundo, as possibilidades de tratamentos e a corrida por uma vacina, esses são os fatores que compõem o cenário que estamos vivendo em 2020, uma pandemia que não tem data para acabar e que atingiu de maneira direta um dos setores que apresentavam uma melhora considerável.
Além de causar mortes, a pandemia do coronavírus atingiu de maneira devastadora todos os setores da economia mundial, causando demissões, fechamento e falência de empresas, além do isolamento social.
Porém, mesmo com esse prognóstico pouco favorável, o mercado imobiliário se comportou de maneira diferente. Diversos especialistas realizaram estudos e questionam formas de vencer as barreiras do isolamento social e da pandemia para retomar a venda de imóveis e gerar faturamento e até certo ponto isso tem dado resultado.
Se houve algo que a pandemia ensinou para os profissionais do setor é que as famílias necessitam de um lugar próprio, e confortável para morarem com tranquilidade.
Esse cenário se desenhou principalmente pois dois aspectos importantes do mercado imobiliário não foram atingidos: as baixas taxas de juros e a constante procura por financiamentos.
Para se ter uma ideia, A Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), divulgou no último mês 7 que os financiamentos imobiliários tiveram uma alta de 52,8% em comparação ao mesmo período de 2019, o que corrobora para legitimar o fôlego do setor durante a crise, de que a procura por financiamento continua crescendo. Em junho desse ano, os financiamentos para fins de aquisição e construção foi 48,7% maior que o mesmo período do ano passado e isso se deve principalmente a baixa de juros de financiamento mesmo durante a pandemia.
De fato, o momento ainda é de muitas dúvidas, principalmente para quem não atua nesse mercado. Somando isso ao aumento nas taxas de desemprego, as instabilidades do trabalho informal e ao isolamento social, mostra que ainda a uma boa parte dos brasileiros estão com receio de investir na compra de um imóvel, uma situação já esperada pelos especialistas e pelo mercado.
Mesmo assim nos últimos 12 meses, mais de um terço dos entrevistados da nossa pesquisa fizeram algum tipo de transação imobiliária, o que demonstra a força e resistência do setor.
A pandemia do novo coronavírus trouxe consigo o temido isolamento social, o que dificultou os processos de demonstrações e negociações dos imóveis para o fechamento de vendas.
Por esse motivo, corretores e demais e quem mais tivesse interesse em vender seus imóveis precisaram ser criativos, se reinventando e inovando para alcançar o consumidor que está dentro de casa e que não pode e não quer sair, mas que tem interesse no produto.
E uma das principais invenções que está trazendo excelentes resultados é o atendimento digital. Em diversos setores da indústria a modalidade de venda se mostrou extremamente eficiente, alavancando como nunca os números dos e-commerces e com mercado imobiliário não foi diferente.
Agora os corretores entram em contato com o consumidor que preencheu um formulário de intenção de compra online, disparado em sites e nas redes sociais.
Isso pode parecer novidade até certo ponto, mas é seguro que em 99% dos casos, as vendas de imóveis se iniciaram pela internet, mesmo antes da pandemia.
O diferencial agora é que o atendimento digital disponibiliza imagens e vídeos em 3D sobre a planta do imóvel, disposição dos ambientes e até imagens reais do imóvel decorado para que o cliente tenha diferentes sensações e possa se familiarizar com o local e assim finalizar a compra.
Ainda sobre o levantamento realizado por nossos especialistas, 38% dos entrevistados disseram terem feito alguma transação imobiliária nos últimos 12 meses, um expressivo número que mostra a intenção de compra de imóvel, mesmo com as barreiras impostas pela pandemia.
Os números da pesquisa mostram ainda que para 13% dos entrevistados, o motivo para aquisição de um imóvel no último ano foi para ter moradia própria, enquanto 30% deles pretendem adquirir um imóvel próprio novo nos próximos 12 meses.
A pesquisa “COVID-19: Como fica o setor Imobiliário?”, em parceria com a GEU, Grupo de Estudos Urbanos, recolheu ainda dados a maneira como a população tem trabalhado durante o período da pandemia.
Ficou constatado que após cinco meses do início do isolamento social, 51% dos entrevistados permanecem trabalhando em regime home office, sendo que 35% deles costumavam trabalhar de maneira presencial e por isso esperam voltar para o escritório quando tudo estiver normalizado. Enquanto e 16% das pessoas acreditam que vão continuar a trabalhar em casa.
A verdade é que o home office despertou o interesse de várias pessoas em possuir a casa própria, seja um imóvel de rua ou apartamento em condomínio, o importante é que ofereçam um espaço confortável para acomodar uma estação de trabalho.
A pesquisa apontou ainda o que os entrevistados consideram como imóvel ideal para a eles e sua família, o que mostra como será a pesquisa para compra da casa própria quando a situação estiver controlada. De maneira geral, os entrevistados apontaram as seguintes características como imóvel ideal:
Ainda são apontados outros quesitos que os entrevistados levam em consideração. Para 41% dos entrevistados, o imóvel pode ser próximo ao local de trabalho e para 31% esta é uma condição indiferente. Porém, para a grande maioria, 62%, o principal motivo para a compra é ter uma moradia própria.
Quando o assunto é o uso de plataformas para pesquisa de imóveis, os principais apps e sites usados são:
Outros dados que são importantes frisar dizem respeito a como a pandemia alterou o comportamento do consumidor em diversas áreas. Muitos reduziram o consumo de bens como: roupas e sapatos e passaram a priorizar a compra de mantimentos, delivery de fast-food e produtos para casa.
Além disso, os trabalhadores que não tiveram muitas alterações na sua rotina e no salário optaram por realizar investimentos rentáveis como forma de acumular receitas, principalmente para quitar dívidas passadas e/ou para usar como valor de entrada em um imóvel.
A capacidade apresentada por essa parcela da população em reservar receita para a compra de imóveis se deve principalmente pelos fatores citados no início, a baixa das taxas de juros e a facilitação no financiamentos, que fizeram com que as vendas para o primeiro semestre de 2020 fossem as maiores desde 2014, mesmo que que o setor de construção civil tenha apresentado queda de 5,7% entre abril e junho para a construção de novos imóveis.
Além disso, o crédito imobiliário respondeu rapidamente a queda histórica dos juros, se recuperando “facilmente” do susto no início da pandemia.
Tendo em vista os números da pesquisa realizada fica muito fácil entender a importância da pesquisa de mercado para decifrar o comportamento do consumidor em um momento tão importante.
Através de uma pesquisa de mercado realizada dentro de um determinado período de tempo é possível observar o que o consumidor está buscando, quais são as suas necessidades, o que ele considera ideal e quando realizará a compra definitiva.
Para um profissional que faz parte do mercado imobiliário e deseja alcançar excelentes resultados de vendas nos próximos meses, esse é o momento ideal para investir em uma pesquisa de mercado, para entender em detalhes o que motiva o seu público-alvo e o que é necessário para atingir todas as expectativas e necessidades com o máximo de assertividade.
A seguir veja por que pesquisa de mercado online é a ferramenta adequada para conhecer o seu consumidor durante a pandemia e proporcionar diversas vantagens:
A tecnologia proporciona resultados mais rápidos em várias áreas e com o mercado imobiliário não é diferente. O questionário online do Instituto QualiBest possui mais de 250 mil respondentes qualificados e assim que ele é disparado é possível mensurar os primeiros resultados em poucas horas;
Você acompanha em tempo real quantas pessoas estão respondendo a sua pesquisa e ainda pode fazer ajustes no questionário para facilitar o entendimento do público;
A facilidade da pesquisa de mercado online não é apenas para o público-alvo. Você receberá os resultados da pesquisa em diferentes formatos como gráficos, descrições e imagens. Assim é possível tornar a análise muito mais didática e simples, facilitando o processo de tomada de decisão e por consequência a precisão da pesquisa.
O Instituto QualiBest sempre tem o tipo de pesquisa de mercado mais indicado para seus planos e mesmo durante um período de crise ímpar ainda é possível apostar no mercado imobiliário e realizar suas transações e investimento com um nível de segurança que outros setores, no momento, não são capazes de oferecer.
Por esse motivo, procure saber com exatidão quem é o seu público e onde eles estão. E para saber mais detalhes sobre a nossa pesquisa “COVID-19: Como fica o setor Imobiliário?” basta acessar esse e todos os nossos estudos de maneira gratuita clicando aqui.
Para maiores dúvidas e mais detalhes sobre o comportamento do setor imobiliário durante a pandemia entre em contato conosco e fale com um de nossos especialistas. Somos uma empresa com mais de 20 anos na vanguarda de estudos de mercado online e temos sempre a solução ideal para as suas necessidades.
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