Quatro novas formas de fazer pesquisa de mercado com Inteligência Artificial

De assistentes de voz inteligentes a checkouts automatizados em lojas, os dispositivos dotados de Inteligência Artificial (IA) já estão no nosso cotidiano – e as pesquisas de mercado não são exceção.

Toda marca ou empresa precisa de pesquisa e de inteligência para melhorar suas ofertas de produtos ou serviços e para rastrear oportunidades, riscos, tendências, concorrência e forças no mercado.

Por isso, as pesquisas de mercado servem de guias para que as organizações mapeiem suas jornadas.

Como a automação é cada vez mais presente em projetos de marketing, de atendimento ao cliente e mesmo na coleta de dados, faz sentido que as ferramentas de pesquisa usadas para orientar a tomada de decisão também se beneficiem desse processo.

A Inteligência Artificial já está fazendo com que pesquisadores “cortem a gordura” dos estudos de mercado, eliminando metodologias complicadas e resultados duvidosos.

Por outro lado, ela está ajudando a apontar dados precisos e criar relatórios descomplicados.

Mas como isso está sendo feito? A seguir, apontamos quatro ferramentas de pesquisa que já se apoiam na automação.

Coleta de dados automatizada

As pesquisas de mercado tradicionais sempre se valeram de resultados anteriores para prever cenários futuros, mas as novas tecnologias estão tornando esse processo mais curto e, ao mesmo tempo, mais preciso.

Com a ajuda de robôs, profissionais de marketing e pesquisadores de mercado já podem obter respostas específicas a perguntas feitas em estudos passados, além de acesso a ROIs (Return on Investment) de campanhas de marketing anteriores – onde estão mensagens que ressoaram bem ou projetos que tiveram bons desempenhos.

Além disso, a automação torna possível reunir vastas quantidades de dados em minutos, agilizando a análise das informações e a posterior tomada de decisão que, em muitos casos, é realizada sem nenhum tipo de processo manual. 

Inteligência Artificial nas mídias sociais

Com bilhões de usuários espalhados pelo mundo, as redes sociais são fontes cada vez mais importantes para as empresas monitorarem suas imagens, ofertas e engajamentos. Ali estão, ao alcance da mão, informações, opiniões e preferências dos consumidores – tanta coisa que seria impensável coletar tudo manualmente.

Porém, na esteira da expansão das mídias sociais, o avanço dos algoritmos faz ser possível ter acesso, em segundos, a um grande volume de dados relevantes. Assim, as reações, a comunicação e a oferta podem ser aperfeiçoadas. Isso já está sendo feito por agências de marketing e institutos de pesquisa em sites, fóruns de discussão, blogs, etc.

A postura de se preocupar com o que é dito nas redes sociais aliada às novas ferramentas de análise automatizadas são meios utilizados em processos mais complexos, como desenvolvimento de produtos, estratégias de marketing e práticas de atendimento aos clientes

Ferramentas de fidelização e Inteligência Artificial

Além da coleta de dados e da escuta nas redes sociais, a Inteligência Artificial também está abrindo todo um universo de possibilidades de fidelizar os consumidores. Hoje, uma das principais estratégias em torno disso estão nos aplicativos de programas de fidelidade.

Os aplicativos de fidelização rastreiam a chegada de um cliente à loja, assim como o produto que ele adquire, o momento em que decide comprar e o volume de gastos, para então oferecer comparações com os mesmos dados da concorrência. Além disso, essa ferramenta permite que as empresas sejam alertadas imediatamente assim que um cliente necessitar.

Esse tipo de automação, enfim, ajuda as empresas a encontrarem soluções para atrair clientes, estimular o consumo e voltar constantemente – ainda que não seja o plano inicial. Sem contar que todos esses dados coletados podem indicar caminhos para campanhas de e-mail marketing ou mesmo para redes sociais.

Comunidades online e automação

Comunidades online, como os painéis e outras ferramentas desenvolvidas pelo Instituto QualiBest, permitem que pesquisadores de mercado monitorem preferências dos consumidores e receba feedbacks por um longo período. Tudo isso sem que o tamanho das amostras seja diminuído.

Essas comunidades também funcionam como fóruns onde os membros discutem temas relevantes para o mercado de forma esclarecedora, educacional e divertida – assim, os dados são resultantes de processos naturais de diálogos sociais.

Diante de todas essas vantagens, fica mais fácil compreender os motivos pelos quais a automação tem sido o norte das pesquisas de mercado: ela torna a pesquisa menos tediosa e mais esclarecedora tanto para as empresas quanto para os públicos interessados.