As compras online de medicamentos e perfumaria são uma parte importante do dia a dia dos brasileiros. Habituados às facilidades do varejo digital, os consumidores têm desenvolvido uma jornada de compras híbrida, utilizando lojas físicas, aplicativos, sites e marketplaces de acordo com a sua conveniência.
De acordo com o estudo “Jornada de Compra do Consumidor Omnichannel – Farmácias e Drogarias”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto QualiBest, 93% dos entrevistados costumam pesquisar antes de comprar medicamentos e/ou itens de perfumaria. O levantamento indica que 41% das pesquisas são feitas em sites de busca, 24% nos sites das redes de farmácias e apenas 12% nas lojas físicas.
“Trata-se de uma grande oportunidade para as empresas do setor, pois o consumidor já tem um comportamento omnichannel e o varejo online faz parte do mix de compras do brasileiro”, afirma Eduardo Terra, presidente da SBVC. Os números mostram que 87% dos entrevistados estão contentes com a qualidade da experiência que recebem em suas compras online. “O próximo passo é a capacidade de integrar a experiência digital com o calor humano das lojas físicas para atender os clientes da melhor maneira”, acrescenta Terra.
Segundo o estudo, 92% dos entrevistados compram medicamentos e/ou itens de perfumaria pelo menos mensalmente em farmácias e drogarias, sendo que 34% o fazem no mínimo uma vez por semana. Esse é o canal principal de compras de perfumaria para 41% dos clientes, enquanto as lojas especializadas são preferidas por 23% e os supermercados, por 12%. “As farmácias e drogarias têm uma vocação de conveniência e proximidade, e esse é um ativo que pode ser bem trabalhado pelas empresas em uma jornada omnichannel”, analisa o presidente da SBVC.
A maioria das compras de perfumaria, porém, se dá de forma planejada: apenas 8% dos entrevistados afirmam comprar por impulso. Nesse planejamento da compra, 48% pesquisam o produto desejado e compram no site considerado mais confiável, enquanto 45% priorizam preço. Mas essa é uma compra híbrida: 42% vão a uma loja física específica, pois sabem que lá encontram o que precisam.
“Os números mostram que o consumidor, mesmo em compras planejadas, busca conveniência, preço e experiência e pode estar aberto a compras por impulso, dependendo do esforço promocional das marcas e do fit com seu momento de compra”, afirma Terra. “O varejo que reconhece esses gatilhos de compra aumenta seu tíquete médio e entrega uma experiência mais relevante para os clientes”, acrescenta.
O estudo entrevistou 706 consumidores em todo o país e teve como objetivo entender a jornada de compra do consumidor brasileiro em farmácias e drogarias, em compras tanto no varejo físico quanto no online. A pesquisa aborda aspectos relacionados ao hábito de compra, pesquisa de produtos, intenção de compras, motivos e frequência de compra.
Para baixar o estudo completo, acesse aqui.
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