A cidade de São Paulo tem 8,6 milhões de veículos motorizados – carros, motos, ônibus ou caminhões segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Uma frota e tanto – o que sem dúvida, deixa a capital paulista sempre congestionada. A boa notícia é que nos últimos anos, ainda que timidamente, tem crescido a procura por transportes “alternativos”, como bicicletas e patinetes. Aplicativos de transportes têm mudado a maneira que o paulistano circula pela cidade.
Pensando nisso, o Instituto QualiBest elaborou uma pesquisa para entender como a população paulistana se locomove para ir ao trabalho e para os momentos de lazer. De acordo com Daniela Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest, optar por transportes alternativos ficou mais fácil com a entrada de aplicativos e empresas que facilitam o acesso a eles.
“Achamos importante olhar um pouco para este mercado e entender quais marcas estão sendo lembradas”, diz ela.
A pesquisa on-line foi feita entre os dias 14 e 19 de março. Ao todo, 511 homens e mulheres participaram do estudo, com idade de 18 ou mais, das classes A (35%), B (44%) e C (23%) somente na cidade de São Paulo. Os respondentes afirmaram que costumam usar mais de um meio de transporte para andar pela cidade – 50% usam aplicativos de carro, 64% utilizam ônibus, 61% metrô, 51% carro particular, 14% táxi. Bicicleta superou a moto – 11% contra 6%. O patinete tem aderência de 4% e boa parte também vai a pé: 42%. E um dado importante: 1/3 gasta mais de duas horas se locomovendo por dia.
Por meio do estudo, foi possível entender também quais veículos os moradores de São Paulo usam para as várias situações. A tabela abaixo ilustra as informações:
Como se vê, os meios de transporte alternativos estão sendo acessados também na hora de ir e voltar do trabalho. Além disso, 30% dos entrevistados disseram já ter alugado, pelo menos uma vez, bicicleta por meio de aplicativo ou cartão de crédito, 10% já alugaram patinete e 69% nunca usaram nenhum dos dois. Em relação às marcas, 64% dos usuários já alugaram bicicletas do Itaú, outros 64% da Yellow, 13% do Bradesco e 6% da Mobike.
A marca preferida, entretanto, é a Yellow para 43% dos respondentes que já usaram esta categoria de serviço pelo menos uma vez, em segundo lugar está a do Itaú, com 26%. Bradesco fica em terceiro com 4% e Mobike 3% e outras marcas menos de 1%. No entanto, 23% afirmaram não ter nenhuma marca preferida.
Não fossem os problemas estruturais e comportamentais da cidade, provavelmente esses novos meios estariam mais popularizados. Prova disso é que 45% dos entrevistados que não usam bicicleta no dia a dia dizem que um dos motivos de não optar por este transporte é a falta de estrutura na cidade para os ciclistas, 42% afirmaram que há pouca educação no trânsito e 40% sentem falta de segurança em virtude de assaltos.
A conclusão é que não só São Paulo, mas as muitas capitais do Brasil têm pela frente um desafio – e uma oportunidade – com esses novos meios. Agora, é incluir na pauta.
Conheça o estudo na íntegra clicando aqui.
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