Você sabe o que é cringe? O termo, que virou meme nas redes sociais, seria o relativo a “vergonha alheia” para o público conhecido como Geração Z. Ele chega com grande impacto ao mostrar aos millennnials que estão envelhecendo. Mas, afinal, quem é esse novo consumidor em potencial? Como ele se comporta? O integrante da Geração Z está na escola, na faculdade e entrando para o mercado de trabalho. Nascido entre os anos de 1995 e 2010, chega desconstruindo a geração anterior em relação ao que espera e valoriza, tanto no consumo quanto nas relações de emprego.
Da mesma forma, sua maneira de lidar com dinheiro é extremante diferente das gerações anteriores. Suas experiências e habilidades tecnológicas direcionam como consomem, economizam, lidam com dívidas e crédito, aposentadoria e outros investimentos.
A Geração Z é a primeira nativa digital, isto é, que já nasceu em um mundo com internet, celulares e comunicação rápida (ICQ, MSN, etc). É conhecedora de tecnologia, está sempre online e tem períodos para captar atenção mais curtos do que os oito segundos da Geração Y.
Mas, profissionalmente, o que caracteriza a Geração Z? São pessoas multitarefas, competitivas, independentes e reais nativas digitais, de acordo com uma reportagem publicada pela revista americana Forbes.
Hiperconectados, são um dos maiores alvos do e-commerce: 53% dos jovens de 13 a 17 anos procuram preços e variedades online antes de comprar. Até 2020, os Z representarão 40% de todos os consumidores. Tudo isso conectados em um smartphone, dispositivo considerado como o “melhor amigo” por 53% dos integrantes desta geração.
Mas, afinal, como lidar com esse perfil do consumo mundial? Aqui apresentamos três insights:
A Geração X estava acostumada a ficar anos numa mesma empresa, fazer carreira e guardar dinheiro para ter seus bens duráveis. Quando chegam os millennials, o foco muda para o famoso “ser feliz no trabalho”, contradizendo a geração anterior e buscando novas maneiras de empreender e investir – o foco de consumo fica mais relacionado ao bem-estar.
A Geração Z não segue à risca o caminho de nenhuma das duas anteriores. Ela é realista em relação a trabalhos mais estáveis e com carteira assinada, mas é motivada por causas relacionadas a seus valores pessoais e precisam estar alinhados com isso para ficarem bem em um trabalho.
Mesmo assim, é uma geração que vê mais possibilidades criativas, como por exemplo o marketing digital, a economia circular e o famoso influenciador. Alternativas como essas trazem uma percepção de que não é preciso esperar tanto para ganhar dinheiro.
A Geração Z também se comporta de maneira diferente dos millennials quando se trata de monitorar e gastar dinheiro.
Enquanto os gastos dos millenials eram ditados pela quantidade de dinheiro disponível na conta bancária, a Geração Z estabeleceu limites para quanto podem gastar: ela usa aplicativos que acompanham em tempo real o fluxo de dinheiro, porque assim tem uma visão geral sobre quanto tem disponível para gastar em despesas maiores, como festivais ou “impulsos”, como gadgets.
Além disso, esses jovens querem manter seus hábitos de consumo dentro de suas possibilidades. Ao acompanhar cuidadosamente o orçamento, podem manter seus custos sob controle. É uma geração que, acima de tudo, valoriza as experiências em relação aos produtos e serviços.
Como são financeiramente cuidadosos, os Z evitam a armadilha de se tornarem compradores impulsivos. Eles procuram conselhos financeiros de pais e amigos, mas estão igualmente confortáveis acessando dados digitalmente para obter mais informações e buscar melhores negócios.
É uma geração que prefere ler comentários antes de fazer uma compra online. As mulheres, em especial, acessam mais críticas do que os homens e usam mídias sociais – como o Instagram – para comparar produtos e serviços.
Portanto, estamos falando de uma geração que cria maneiras inteligentes de ganhar dinheiro, adere a dicas relacionadas a influenciadores com credibilidade nos assuntos que gosta e que acompanha os fluxos de entrada e saída da conta bancária para saber que tipo de compras eles pode pagar.
Seja por meio de pesquisas qualitativas – que investigam comportamentos e atitudes com base em experiências – ou quantitativas – que identificam fenômenos com base em dados numéricos, a Geração Z pode facilmente ser alcançada por ferramentas de pesquisas digitais desenvolvidas pelo Instituto QualiBest, como a Diário Virtual (QBook), QMergulho, entre outras, de forma a entender os seus hábitos de consumo.
Quer saber mais sobre como os influenciadores digitais estão mudando a cabeça da Geração Z? Acesse os nossos estudos “Os maiores influenciadores digitais do Brasil” e “Influenciadores digitais: o post é pago, e aí?”.
Quem são e o que querem as jovens brasileiras? – Instituto QualiBest.
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