Uma pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest em parceria com a Galunion – consultoria especializada em food service – com mais de mil painelistas aponta que 90% deles estão evitando comer fora de casa.
No entanto, mesmo preferindo cozinhar, 91% dos entrevistados disseram que reduziram as idas ao supermercado, enquanto 15% passaram a demandar o serviço de entrega desses estabelecimentos – hábito que não tinham antes da pandemia.
Os dados mostram ainda que 44% dos entrevistados estão “frequentando” mais suas cozinhas, isto é, preparando mais comida em casa.
A pesquisa aponta também que 12% daqueles entrevistados que costumavam fazer pedidos em aplicativos de entrega deixaram de fazê-lo totalmente, enquanto 27% reduziram o número de pedidos.
Mas o que levou a essa atual mudança de comportamento? Um insight diz respeito à sensação de segurança proporcionada pelo ato de cozinhar em casa, apontada por 74% das pessoas – apenas 17% delas consideram os alimentos entregues via delivery uma forma segura de se alimentar.
Outro fator que pode influenciar o mercado de food service é a perspectiva de que ao final da pandemia as pessoas repensem os seus conceitos e adotem uma postura de consumo mais sustentável. Atualmente, as ações de solidariedade já estão sendo bastante valorizadas: 43% dos entrevistados declararam que se sentiriam mais motivados a usar o serviço de delivery se uma parte do valor fosse direcionado para pessoas atingidas pelo novo Coronavírus.
No início de março, vale lembrar, 22% dos entrevistados acreditavam que a pandemia vai acabar criando um consumo mais sustentável. Assim, esse pode ser um gatilho para que as empresas do setor repensem alguns dos seus modelos de negócio.
Projetar cenários no contexto atual é um desafio, já que não se sabe quanto tempo durará a quarentena. Do ponto de vista do mercado, porém, empresas que ajustarem suas práticas às novas demandas e entenderem o novo ambiente decorrente da pandemia estarão na frente.
Para o food service, ações que ampliem o nível de confiança do consumidor serão vitais – principalmente nesse cenário de mudanças no mercado de refeição fora de casa. Os tipos de estabelecimentos mais frágeis, na percepção do consumidor, também tendem a ser os menores e mais informais, que adicionarão à crise econômica uma crise social pelo possível desemprego em massa.
Para o setor da alimentação, incluindo toda sua cadeia de valor – indústria de alimentos e bebidas, atacados e distribuidores, plataformas agregadoras, fornecedores de serviços etc., – o principal insight é eles têm condições de lideraram iniciativas de responsabilidade social econômica cujos impactos serão gigantescos.
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