Uma pesquisa de mercado bem planejada pode trazer insights valiosos para seu planejamento estratégico ou reposicionamento de marca. Porém, os dados não fazem o trabalho sozinhos: a “mágica” de um estudo é justamente um bom planejamento seguido da interpretação das informações coletadas.
Tudo tem início na coleta do briefing e no planejamento da pesquisa. É imprescindível entender “as dores” dos seus clientes e o target para que assim se possa determinar a melhor forma de endereçar seus objetivos em termos de Metodologia (Qualitativa? Quantitativa? Ambas?) e Técnica.
Uma vez determinadas Metodologia e Técnica, é hora de pensar nos filtros que serão utilizados para que se alcance o target desejado e no material de coleta de dados (questionário quantitativo ou roteiro, no caso da Pesquisa Qualitativa) – que deve ser preparado com abordagem adequada para alcançar os objetivos sem induzir as respostas ou trazer viés à pesquisa.
Em primeiro lugar, é fundamental que o trabalho de análise seja realizado por um profissional com ampla experiência na área para que se consiga ir além dos dados mais óbvios.
Também é importante a realização de um “plano de análise” prévio que ajude na estruturação do relatório e no seu Storytelling, ou seja, no fluxo que a análise deverá seguir.
Além disso, cabe identificar se certos dados estão relacionadas a determinados perfis demográficos (ou mesmo atitudinais) – o que em pesquisa quantitativa é chamado de “Cruzamento de Dados”.
A partir daí, pegue o recorte da pesquisa de mercado que você de fato quer analisar e mergulhe de cabeça nas informações. Por exemplo: você quer saber como o target avalia a proposta de um novo produto. Para isso, você pode analisar as respostas de quem já fez ou faz uso deste produto e identificar se há alguma diferença significativa para aqueles que responderam que nunca tiveram contato com o produto. Mas não apenas isso! Você pode “brincar” com os dados e tentar descobrir se há diferenças significativas entre as faixas etárias, classes sociais, regiões etc. – e, claro, o que poderia explicar tudo isso.
Depois é hora de escrever as conclusões e as recomendações que deverão “amarrar” os dados e trazer os insights e as respostas que seu cliente espera!
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