Por que pensar no Mobile First na Pesquisa de Mercado? O Brasil tem hoje dois dispositivos digitais por habitante, incluindo smartphones, computadores, notebooks e tablets, o que representa 420 milhões de aparelhos digitais ativos sendo que, entre eles, 230 milhões são celulares. Os dados, revelados na 30ª. Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação, divulgada pela FGV-SP (Fundação Getulio Vargas de São Paulo) em abril de 2019, também apontam um aumento de 10 milhões no número de smartphones ativos em relação a 2019.
Esse cenário é uma grande oportunidade para desenvolver pesquisas de mercado mobile e alcançar de forma mais rápida e objetiva a opinião e o comportamento dos consumidores, entregando resultados que permitem tomadas de decisão mais ágeis e assertivas.
Complementando esse cenário, o brasileiro passa, em média, três horas por dia usando o celular, ocupando o 5º. lugar no ranking global de uso, atrás apenas da Indonésia, Tailândia, China e Coreia do Sul.
As oportunidades são inúmeras tanto para as empresas, já que as pesquisas de mercado mobile têm a grande vantagem de oferecer mais velocidade e, também, para os respondentes, que ganham o poder de escolher quando e onde querem responder, gerando mais engajamento e insights diferenciados a partir de fotografias, respostas em vídeo ou atividades usando a geolocalização.
Mas claro que, para atingir os resultados desejados, existem regras para desenvolver uma eficiente pesquisa de mercado mobile first, aproveitando todo o conceito que direciona o desenvolvimento de sites que priorizam a experiência de navegação em dispositivos móveis, como smartphones. Confira 4 dicas de otimização sobre o conteúdo e a apresentação da pesquisa para dispositivos móveis:
Ao aplicar pesquisas de mercado via aplicativos como WhatsApp é possível fazer um mix de comunidades online, com tarefas diárias e Chats de Discussão em Profundidade, permitindo ao consumidor descrever sua experiência de compra ou uso de um produto, enviando fotos, vídeos e áudios em tempo real, enquanto está vivenciando o momento. Ter uma “conversa” com o participante ao invés de perguntar, irá torná-lo mais envolvido. Com isso, as empresas coletam detalhes e emoções sobre seus produtos ou serviços de forma espontânea e sincera.
Em uma pesquisa de mercado mobile, a usabilidade e a experiência do usuário são fatores tão importantes quanto as perguntas. Em uma tela de celular, responder a perguntas em escala – quando o respondente deve marcar, por exemplo, uma opção entre 0 e 10 ao avaliar um serviço – pode significar rolar e rolar a página tanto para baixo quanto para o lado. O que certamente não é nada agradável. O correto é elaborar perguntas otimizadas para celular, mais curtas, e também listas de respostas mais curtas.
Considere sempre usar escalas mais curtas. Nos celulares, uma escala de cinco pontos é bem mais acessível do que uma escala de sete ou 10 pontos. Se precisar de mais detalhes, vale a pena usar a lógica de ramificação, abrindo uma pergunta adicional conforme a resposta anterior. Além disso, lembre-se de que clicar em um ponto em uma tela de celular pode ser complicado e também pode ser difícil enxergar alguns conteúdos e preencher formulários. Em resumo: uma experiência péssima de navegação, que vai frustrar os usuários. Quando se tem elementos como botões e campos de formulário muito pequenos ou muito próximos, é difícil pressioná-los em telas de toque, porque muitas vezes o ponto do dedo é maior que o elemento e acaba pressionando os elementos próximos.
Em telas pequenas, os conteúdos precisam ser disponibilizados de forma mais otimizada e não há espaço para informações irrelevantes, o que garante visibilidade, otimização e melhor experiência ao usuário na hora da navegação. Por isso, o design da pesquisa deve oferecer:
Todas as pessoas envolvidas no projeto da pesquisa, incluindo a equipe do instituto de pesquisa e o cliente, devem assumir o papel dos respondentes e responderem a pesquisa em seus próprios smartphones. A partir dessa experiência será possível avaliar a usabilidade e navegabilidade do site além, claro, do conteúdo da pesquisa, para assim chamá-la de uma pesquisa mobile first.
Diversas soluções de pesquisa desenvolvidas pelo Instituto QualiBest já aproveitam as funcionalidades e aplicativos móveis. Um exemplo é a pesquisa mobile via WhatsApp que, mesmo não substituindo abordagens já existentes, aparece como uma solução complementar, com boa relação custo/benefício para pesquisas qualitativas. O site para painelistas também já incorpora funcionalidades via mobile, sem perder a segurança no processo de cadastro, com validação por CPF.
“Realizamos diversos estudos com os painelistas, como pesquisas qualitativas, quantitativas e testes de usabilidade. Todo esse esforço garantiu que entendêssemos melhor os principais gatilhos de engajamento dos painelistas, possibilitando as melhorias realizadas na plataforma”, comenta Daniela Malouf, Diretora-Geral do Instituto QualiBest.
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