Uma amostra de pesquisa é uma parcela com representatividade para um determinado público a ser pesquisado. Critérios baseados em estatística e metodologia ajudam a definir quantas e quais pessoas serão mais fidedignas à população total para que o estudo tenha respostas efetivas.
Isso significa que as amostras de pesquisa são um item crucial para que os dados coletados representem de maneira mais leal possível a realidade. Nesse cenário, ser transparente em relação aos perfis que compõem um estudo pode ser determinante para os resultados do trabalho.
Para realizar essa definição, existem algumas dicas essenciais, como saber exatamente quem é o público-alvo da pesquisa; traçar de maneira clara os objetivos do estudo; decidir o roteiro das entrevistas; planejar as possíveis margens de erro e entender as necessidades de diversificar ou não a amostragem. É necessário ainda ter em mente o tipo de pesquisa que será realizada para determinar as demandas.
Agora, entenda quais são os principais pilares para construir sua amostra de pesquisa de maneira acertada.
Para definir uma amostra de pesquisa, é preciso levar em consideração quatro aspectos fundamentais.
Como o nome já diz, o perfil de uma amostra contém as características que serão levadas em consideração no momento de decidir o grupo do estudo. Esses elementos podem variar desde os mais genéricos, como idade ou sexo, até os mais complexos, que incluem comportamentos específicos e filtros mais estreitos de acordo com o objetivo que se deseja.
Por exemplo: se você quer saber o que os consumidores de 16 a 18 anos da sua marca acham sobre determinado produto recém-lançado, não adianta falar com pessoas que não consomem esse produto ou que sejam de outra faixa etária.
Nesse momento, saber exatamente aonde se quer chegar é importante para a escolha de pessoas com relevância real ao estudo, evitando assim conclusões incorretas ou vagas.
Saber como deixar os resultados fiéis à realidade é tão importante como entender o quanto essas conclusões podem não ser tão leais ao que se espera. Por isso, calcular a margem de erro é outro pilar importante para definir sua amostra de pesquisa.
O cálculo da margem de erro é feito a partir da diferença máxima em porcentagem entre dados de uma amostra de pesquisa e dados reais da população deste estudo. Em resumo, a margem de erro são os pontos percentuais que as informações colhidas podem variar.
Conhecida como nível de confiança, a fidelidade de uma pesquisa de mercado é o quanto as conclusões tiradas dela estão dentro da margem de erro calculada previamente. Ou seja, em 100 repetições com amostras aleatórias da mesma população, quantas vezes você vai obter o mesmo resultado?
Portanto, esse cálculo também exige olhar para três fatores principais: tamanho da amostra, taxa de amostragem e distribuição das respostas dadas por essa amostra.
Por fim, isso nos leva ao quarto pilar crucial para escolher uma boa amostra de pesquisa:
O tamanho da amostra de pesquisa está relacionado com o tamanho também da população e a margem de erro que sua empresa aceita dentro desse estudo. Conheça a fórmula padrão para calcular o tamanho de sua amostra:
Tamanho da amostra =
N = tamanho da população.
z = escore z (conhecido como valor padronizado, é a constante definida a partir no nível de confiança. Se o nível é de 95%, por exemplo, o escore z será de 1,96)
e = margem de erro.
p = desvio padrão (variação que já se espera entre as respostas).
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