O Instituto QualiBest, pioneiro em pesquisas online, e a Spark, powerhouse de marketing de influência, se uniram para a segunda edição do estudo “O post é pago, e daí?”. A pesquisa tem o objetivo de entender os hábitos de consumo de redes sociais e engajamento com influenciadores digitais, mensurar o poder de influência e conversão dos criadores de conteúdo avaliando sua receptividade, e ainda, a reação do consumidor quanto a ações declaradamente pagas (#publi) entre marcas e influenciadores.
Realizado entre 23 de janeiro e 15 de fevereiro de forma online, o estudo teve uma amostra inicial de 2 mil pessoas, entre homens e mulheres com mais de 15 anos, de todas as classes sociais e pertencentes a todas as regiões do país. Da amostra inicial, 93% acessam alguma rede social o que representa um crescimento expressivo em relação a 2019, quando esse percentual era de 77%. Outra grande diferença em relação a primeira edição da pesquisa, é o conhecimento do que são os influenciadores digitais. Em 2019, 55% dos que acessavam as redes sociais afirmavam saber o que era, enquanto nesse ano o percentual subiu para 79%. Além disso, após estimulados com o compartilhamento da definição sobre o significado de influenciador digital, 6 em cada 10 respondentes afirmam seguir algum influenciador.
O Instagram é a principal plataforma social onde as pessoas afirmam seguir algum Creator (80%), seguido pelo Youtube (60%), Facebook (36%) e Tik Tok (35%). Quando questionados sobre os motivos de seguir algum influenciador, 60% afirmam que seguem pois os assuntos que eles abordam são dos seus interesses; 51% creditam às opiniões e recomendações de produtos ou serviços e 49% seguem apenas para passar o tempo e se divertir.
A identificação e expertise nos temas é muito importante na consideração dos influenciadores. Os mais velhos valorizam ainda mais esses dois pontos.
Influenciadores e a jornada de compra
Os internautas procuram o Google (67%), amigos e familiares (48%) e redes sociais das marcas (45%) para tomar uma decisão na hora da compra. 1/4 dos que seguem influenciadores os consideram entre suas principais fontes para decisões e quanto mais jovens mais os internautas consideram os creators. “Percebemos que quando querem comprar um produto, conhecer um novo lugar ou contratar um serviço, as fontes de consulta e decisão são majoritariamente online”, complementa Fábia Duarte, gerente de atendimento e planejamento do Instituto QualiBest.
59% dos internautas gostam quando Influenciadores Digitais recomendam produtos e serviços e 66% já comprou algum produto ou serviço ou visitou algum lugar ou estabelecimento que foi indicado por um influenciador digital. Na classe A esse percentual é ainda maior, chegando a 86%. Entre os tipos de produtos e serviços mais indicados por influenciadores, destacam-se os segmentos de áudio e vídeo, moda e beleza.
O que, como e por onde engajam?
Em comparação com o estudo de 2019, Humor e Beleza seguem sendo os temas principais que os internautas gostam de acompanhar nas redes sociais via influenciadores. Já Saúde, Música e Gastronomia entram no TOP 5, como efeito da pandemia. Vídeos curtos (86%), stories (84%) e thread de textos curtos (76%) foram os formatos mais citados entre os tipos de conteúdo gerados pelos influenciadores que o internauta mais gosta. No comparativo de gerações que seguem influenciadores, a Geração X é a que mais gosta de Lives (aqueles com maior poder de compra).
E os #publis dos influenciadores?
68% dos internautas que seguem influenciadores estão de olho se eles marcam suas postagens com algum termo que mostre que aquela publicação é fruto de uma parceria paga ou patrocinada. Em 2019, esse percentual não ultrapassava 65%. Além disso, 75% discordam ou são indiferentes em relação a frase: “Quando vejo que o influenciador foi pago para divulgar um produto ou serviço, minha confiança no influenciador cai”. Na edição anterior do estudo esse percentual era de 72%. Já sobre a frase “Quando vejo posts de produtos ou serviços que foram pagos para o influenciador divulgar, a credibilidade do produto diminui”, nesse ano 74% discordam ou são indiferentes e em 2019 esse índice era de 72%. “Os seguidores estão atentos aos ‘#publiposts’, mas o que vimos é que os posts patrocinados não prejudicam a confiança no influenciador ou no produto”, finaliza Fábia.
Sobre o Instituto QualiBest
Pioneiro em pesquisas online, o Instituto QualiBest acumulou, ao longo dos anos, uma série de ferramentas inovadoras, que vêm transformando a forma de conduzir pesquisa de mercado e buscar respostas para projetos qualitativos e quantitativos de diversos níveis de complexidade. Além disso, compartilha com o mercado com regularidade seus estudos proprietários. Possui hoje um painel com mais de 250 mil usuários cadastrados em todo o País e já realizou mais de 5.000 estudos. Entre os clientes do Instituto destacam-se Assaí, BRF, Claro, Johnson&Johnson, Nivea, Pepsi, Sanofi, Unilever, Uber, entre outros.
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