O futuro dos eventos após o período de instabilidade causado pela pandemia promete um formato híbrido. Isso significa que a presença física segue existindo e, num momento onde as pessoas não aguentam mais ficarem isoladas, passa a ser crucial para a dinâmica do retorno às atividades. Porém, é preciso realizar essa proposta focando interações digitais e explorando a criatividade tecnológica para trazer experiências diferenciadas
Uma pesquisa da Bureau of Economic Analysis mostrou que 57% das pessoas gastam mais dinheiro buscando experiências ao invés de produtos. Quando o assunto é Brasil, 91% das pessoas acreditam que viver essas experiências ajuda a encontrar novas possibilidades. Levando esse contexto em consideração e somando isso ao fato de a população em geral estar mais sensível nessa busca por emoções positivas, os eventos passam a ter um papel fundamental na construção do famigerado novo normal.
Conforme descrito neste artigo, uma das grandes expectativas do momento é o metaverso – um ambiente online com realidade virtual, onde se pratica uma vida como se estivesse no offline. Olhando por esse lado, pensar em como agregar os games ao evento pode ser um caminho cheio de oportunidades, já que 82% dos consumidores em todo o mundo jogaram ou assistiram a alguém jogando durante a pandemia. Esse dado mostra um crescimento no interesse pelo segmento.
Há ainda outras possibilidades para esse novo momento, que vão desde o básico – ter um evento que pode ser tanto online quanto presencial, até ideias que passeiam pelo ambiente 360º e modelagem 3D.
O que os eventos significam a partir de agora?
As vendas esgotadas para shows logo em seguida dos anúncios não mentem: o público está sedento por sair de casa. Mas o propósito deve ser outro. A ideia de sair para ter contato social especificamente começa a se conectar com um lado mais emocional, uma experiência que, apesar de coletiva, seja algo que transborde alegria individualmente. Até por esse motivo, prepare-se para um público com expectativas bem mais altas que o normal. É nesse ponto que interações tecnológicas podem auxiliar a melhorar a experiência.
Os consumidores também passaram os últimos dois anos sendo atendidos de maneira individual, dentro de casa, fazendo suas próprias escolhas e alimentando os algoritmos de maneira que a entrega digital passou a ser mais inteligente em sua personalização. A tendência é que isso também seja levado para o ambiente público. Por isso, quanto mais seu evento investir na interação humano-tecnológica que dê a oportunidade de o público dizer o que quer e o que pensa, melhor para sua marca.