O que basicamente define os tipos de influenciadores digitais é a quantidade de seguidores que eles possuem nas redes sociais, indo do nano influenciador – 10 mil seguidores – até o mega influenciador – com mais de 1 milhão. De qualquer maneira, não é essa quantidade que vai determinar uma boa conversão de venda do seu produto ou serviço por meio do influenciador. Acontece que, por ser bastante segmentado e ter uma qualidade maior de seguidores em um tema específico, muitas vezes o nano influenciador consegue trazer melhores resultados para a marca do que o mega. Este acaba entregando um grande engajamento, porém sem a venda em si.
Em 2019, os influenciadores digitais foram divididos em 22 categorias que incluíam, além da audiência, influência real e relevância no meio, revelando nomes importantes para segmentos como beleza, comportamento, estilo de vida e outros. Ainda assim, não basta um negócio buscar por uma personalidade dentro de um setor específico e de um tamanho médio.
É preciso estar alinhado com essa pessoa que vai falar em nome do seu empreendimento. Dois influenciadores de política e com o mesmo número de seguidores e relevância, por exemplo, podem falar coisas completamente contrárias em suas redes. Se você não se atentar a isso e entregar seu produto em mãos erradas, não apenas vai deixar de vender, como vai ter uma imagem associada a alguém que não condiz com seus valores – o que pode ser um tiro no pé da sua estratégia e identidade de marca.
Onde estão os influenciadores digitais?
Principalmente no Instagram e no Facebook, é verdade. Mas não apenas lá. Você sabia que, a cada minuto, são geradas 500 novas horas de conteúdo no YouTube no mundo? Além disso, pelo menos 24 canais brasileiros estão na lista dos 100 mais influentes e é essa a plataforma onde a população do Brasil mais ouve música, ganhando até do Spotify. Isso mostra que existe um filão importante na plataforma.
Um pouco mais nichado e focado em campanhas específicas, o TikTok passou o Facebook em número de influenciadores, ficando com 45% deles, contra 43% da outra plataforma. Mas a mais nova moda é o Clubhouse, que seria, de maneira bastante simplificada, um tipo de chat das antigas, mas todo feito em áudio. O desafio, no entanto, é que a nova rede está disponível apenas para quem tem iPhone.
Seja qual for a ferramenta que escolher, lembre-se que a base de um bom marketing é a identidade. Trabalhar com um influenciador significa, acima de todas as métricas, aproveitar formatos que já funcionam com o público dele, sem querer fazer do seu jeito – até porque, ele já tem uma maneira certa de vender e que dá certo com aquelas pessoas. Vale ressaltar que não se trata de perder a identidade de seu negócio, mas agregá-la ao da personalidade selecionada.