Estudo mostra que álcool em gel é o método de prevenção mais usado (embora não seja o mais eficiente). Além disso, mais da metade dos brasileiros aumentaram hábitos de limpeza em casa
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest, divulgada em primeira-mão pela GALILEU, sete em cada dez brasileiros (66%) mudaram seus hábitos de higiene desde que casos de coronavírus foram confirmados no país. Apesar da orientação pública de lavar as mãos com água e sabão, o estudo mostra que pessoas ainda preferem utilizar álcool em gel.
Além disso, quase metade da população (47%) declara que está tomando medidas de prevenção como se alimentar com mais frutas e verduras (52%) e tomar vitamina C (44%). Porém, apesar de benéficas para a saúde, essas medidas não são eficazes contra o vírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a melhor maneira de se proteger é respeitando regras básicas de higiene — e o isolamento, em caso de sintomas.
As mudanças higiênicas mais destacadas pelo levantamento são a utilização de álcool em gel, citado por 86%, e o sabonete líquido, que passou a ser mais usado por 48% dos participantes. O álcool líquido também foi citado, revelando que um em cada três entrevistados (30%) utiliza o produto.
Os brasileiros revelaram que a casa também é motivo de preocupação: 60% disseram que aumentaram a quantidade de produtos usados para higienizar o local onde vivem. Entre os que adotaram novos hábitos, o álcool também é campeão – 34% estão comprando mais álcool em gel e 25%, a versão líquida. A água sanitária foi citada por 33%, e o desinfetante, por 29%.
“Os números indicam que a população está consciente do que fazer para prevenir a propagação da doença. Estamos monitorando esses dados desde antes da declaração de pandemia, e lá atrás eles já eram altos. Se o cenário se tornar um surto, no entanto, é claro que elas precisarão ser ainda mais bem informadas sobre como lidar com a possibilidade de contaminação”, analisa Daniela Malouf, diretora-geral do QualiBest, em nota.
Até o momento, há 151 casos confirmados de Covid-19 no Brasil. No mundo, a doença já atinge quase 140 mil pessoas e matou outras 5 mil. De acordo com a OMS, com base nos dados dos pacientes infectados, 81% desenvolvem sintomas leves, 14% apresentam sinais graves e 5% ficam em estado crítico. Os principais sintomas são dor de cabeça, corrimento nasal, febre e tosse seca.
Saiu na mídia: Galileu